THE LEGEND OF ZELDA — BREATH OF THE WILD

Sommelier de Games
2 min readNov 24, 2021

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Muitas pessoas vão achar que eu sou um gamer de araque pelo que vou dizer agora: o Zelda do Nintendo Switch foi o primeiro que eu joguei de todas as versões que saíram desde o Nintendinho 8-bits. Sempre fui mais fã dos jogos de luta e os de corrida. O gênero de RPG nunca me atraiu, talvez pelas péssimas experiências do gênero no Master System (console que me acompanhou por bons anos da minha infância/adolescência). Na época do PSOne, passei longe do Final Fantasy VII, o que já motivo para ter a carteirinha de gamer confiscado. Demorou, mas fui picado por um mosquito de Hylure e agora The Legend of Zelda — Breath of the Wild se tornou um dos meus jogos preferidos.

Quase desisti desse game por conta dos minutos iniciais. Achei o ritmo de jogo muito lento, os pontos de ação muito distantes um do outro. Parei de jogar e fui dar chance a outros games de mundo aberto do Switch, como Saint’s Row e Assassin’s Creed. O primeiro (pasmem!) deixei de jogar por não gostar da paleta de cores. E o segundo larguei de mão por conta dos 500 tipos de comando que eu tenho que fazer em determinadas missões. Sim, sou bem nojento pra games.

Voltei ao Zelda, dessa vez jogando de galera (quando um assume o joystick e o resto fica assistindo e dando pitaco). Foi quando percebi que BOTW é um mix de adventure com RPG, com uma história cativante e com missões e quebra-cabeças extremamente inteligentes. Sem falar em todas as possibilidades: você pode focar nas missões principais, explorar o mundo de Hylure, ou resolver todos os enigmas do game. Esse último é o que mais me cativou. Quanto mais você avançar, mais vai encontrando coisas diferentes para fazer, fora do objetivo principal.

O gráfico e a estrutura desse game extraem todo o potencial de processamento do Nintendo Switch de forma linda e fluída. Mostra que o console da Nintendo tem condições de receber MUITOS ports decentes de games existentes em outras plataformas.

Estou jogando Zelda BOTW há quase um mês e ainda não completei 30% do mapa principal, ou seja, terei muitas e muitas horas de exploração pela frente. Ainda bem que eu dei uma segunda chance ao jogo e não desisti de primeira. Hoje, considero um game essencial na biblioteca de quem é fã da Nintendo (será que se eu tivesse insistido anos atrás, já teria terminado o jogo? Nunca saberei…).

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Piero Barcellos | Porto Alegre (RS) | Jornalista e especialista em mkt digital | Escrevo sobre os games que joguei (principalmente).